Aumento silencioso nas taxas do iFood levanta suspeitas entre restaurantes. Plataforma estaria dobrando o valor da taxa de serviço sem aviso claro aos parceiros. Entenda o que está por trás dessa polêmica e os impactos para o setor de delivery.
iFood dobrou a taxa de serviço? Plataforma faz mistério sobre cobrança
O iFood, maior aplicativo de delivery de comida no Brasil, voltou ao centro das discussões após relatos de que estaria dobrando a taxa de serviço cobrada dos consumidores — e, indiretamente, impactando os restaurantes parceiros. A mudança tem sido percebida por donos de estabelecimentos e clientes, mas a plataforma ainda não fez um anúncio oficial sobre o reajuste, levantando dúvidas sobre transparência e comunicação.
O que é a taxa de serviço do iFood?
A taxa de serviço é um valor adicional cobrado em alguns pedidos no aplicativo, normalmente destinado a custear operações da plataforma, como suporte, tecnologia, processamento de pagamentos e até parte da logística de entregas.
Tradicionalmente, o valor ficava entre R$ 2,00 e R$ 4,00 em boa parte do país. Mas nas últimas semanas, clientes começaram a relatar aumentos significativos, com valores chegando a ultrapassar R$ 8,00 em um único pedido — o dobro do valor médio anterior.
O que mudou?
Nas redes sociais e grupos de empreendedores do setor de alimentação, começaram a pipocar prints de pedidos com taxas elevadas sem justificativa clara. Restaurantes também têm relatado queda nas vendas ou questionamentos frequentes de clientes sobre o custo final do pedido. Em muitos casos, os consumidores pensam que o aumento é responsabilidade do restaurante, e não do app.
O iFood, por sua vez, não confirmou oficialmente o reajuste, limitando-se a dizer que a taxa “pode variar conforme a região, horário e demanda”.
Falta de transparência preocupa restaurantes
Para muitos donos de restaurantes, a falta de clareza na cobrança e nas mudanças nas políticas do iFood é o que mais preocupa. Quando a plataforma altera taxas sem comunicar diretamente, os impactos são sentidos tanto no relacionamento com o cliente quanto na reputação do estabelecimento.
“O cliente acha que fomos nós que aumentamos o preço. Mas, na verdade, o iFood está cobrando mais dele, e a gente não tem controle nenhum sobre isso”, diz Luciana Alves, proprietária de uma hamburgueria em Belo Horizonte.
Impacto direto nas vendas
O aumento da taxa de serviço tem reflexo direto no ticket médio dos pedidos e, consequentemente, na taxa de conversão de vendas. Muitos consumidores abandonam o carrinho ao verem que o custo total ficou alto demais — e, mais uma vez, quem perde é o restaurante.
Além disso, o setor já vem enfrentando desafios com inflação de insumos, concorrência acirrada e as altas comissões cobradas pelos apps — que podem ultrapassar 25% do valor de cada pedido.
Existe alternativa?
Alguns estabelecimentos estão buscando soluções para reduzir a dependência do iFood, como:
Criar cardápios digitais próprios com atendimento direto via WhatsApp;
Usar plataformas com taxa zero ou fixa, como o MenuHub;
Estimular pedidos diretos com descontos e brindes exclusivos para quem não usa apps de delivery.
A alternativa do cardápio digital com automação via WhatsApp, por exemplo, elimina a taxa de serviço e permite que o restaurante mantenha um relacionamento mais próximo com o cliente.
O que o iFood diz?
Até o momento da publicação, o iFood não respondeu oficialmente se houve aumento fixo da taxa de serviço. A empresa apenas reforça que os valores variam por região e que todos os detalhes são apresentados antes da finalização do pedido.
Apesar disso, a falta de uma comunicação oficial clara e acessível segue gerando críticas — e pode afetar a confiança de parceiros e consumidores.
Conclusão
O possível aumento da taxa de serviço do iFood reacende o debate sobre a sustentabilidade dos negócios no ambiente de delivery e a dependência de grandes plataformas. Enquanto o aplicativo evita declarações mais diretas sobre os reajustes, os restaurantes buscam alternativas para manter a rentabilidade e o relacionamento com seus clientes.
Se o consumidor continuar percebendo que o custo de pedir comida por aplicativo está alto demais, há um risco real de desaceleração no setor — o que impacta toda a cadeia de restaurantes, entregadores e tecnologia.
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